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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

NO LIMIAR DA QUARTA ONDA

Por Jim Stier
Posso afirmar seguramente que estamos vivendo um momento especial na história de Missões. Há um sentimento geral de expectativa Temor do Senhor. Como um profundo chamado silencioso a buscar conhecermos seus propósitos para este momento, bem como, a estarmos preparados para o que virá.
Além disso, um grande número de pessoas de fora da Missão tem nos procurado para compartilhar um sentimento semelhante de que devemos nos preparar para algo novo. Mas, que sentimento é esse? O que é isso que todos nós sentimos estar se aproximando?
No primeiro livro das Crônicascapítulo 12, na narrativa da coroação de Davi, encontramos a história dos filhos de Issacar:
dos filhos de Issacar, conhecedores da época, para saberem o que Israel devia fazer, duzentos chefes e todos os seus irmãos sob suas ordens; I Cr. 12:32

Eles foram capazes de discernir os tempos, entendendo o que Israel deveria fazer. Uma afirmação muito interessante.
Como todos sabem, no século passado, tivemosduas grandes guerras mundiais. A primeira foi travada a partir de trincheiras. Os exércitos saíam delas para o confronto em campo aberto. Quando a guerra tinha acabado, a França decidiu que precisava se preparar para um possível conflito próximo, e criaram o que foi chamado de “Linha Maginot“. Isso foi considerado como a preparação máxima: toda a fronteira do norte da França fora transformada numa imensa linha de artilharia,fortificações, e todos os elementos necessários para repelir um ataque inimigo. Eles estavamextremamente preparados… Para a Primeira Guerra
Mas, veio a Segunda Guerra Mundial, e, então, aAlemanha havia mudado formação do seuexército, ganhando com isso, mobilidade. Sabem o que aconteceu? O exército Alemão contornou a poderosa Linha Maginot, evitando assim o confronto direto com ela e surpreendendo as forças francesas. Toda a preparação investimento se mostrou inútil.
Isso nos ensina que precisamos estar preparados para a Batalha. Mas, sobretudo, que precisamos estar preparados para a batalha certa. De todos os homens poderosos de Davi, talvez esses fossem os mais importantes, pois, eram aqueles que exerciam liderança sobre seus irmãos. Eram conhecedores da época para saberem o que Israel devia fazer.
Jesus também entendia que é importante para nós sabermos o que acontece ao nosso redor. Em seus dias aqui na terra, os “grandes representantes de Deus” eram os fariseus.
E aqui nesse trecho, Jesus os chama de hipócritas porque eles insistiam em não entender o tempo no qual estavam vivendo. Se vamos representar Deus a esta geração, nós não podemos cometer esse mesmo erro.
Um pouco de História
·         A Primeira Onda de Missões se deu na Inglaterra, em 1792, através de William Carey, considerado pai do movimento missionário moderno. Esta onda alcançou as regiões costeiras do mundo.
·         A Segunda Onda de Missões nasce através de gente como Hudson Taylor e C.T. Studd, e seguiu alcançando as terras desconhecidas no interior dos continentes.
·         A Terceira Onda de Missões é esta é essa na qual tem vivido a maioria de nós. A pessoa que realmente deflagrou este movimento mundialmente foi Dr. Ralph Winter durante os congressos de Billy Graham em Lausanne no início dos anos 70. Nela foram definidas certas terminologias e conceitos de missões que todos nós conhecemos, tais como: Povos não Alcançados, Janela 10×40 e outros.
Contudo, temos a impressão de que, neste exato momento, vivemos entre duas ondas. Já podemos perceber o emergir da Quarta Onda. É disso que tantos líderes e missionários têm falado com o coração cheio de empolgação e expectativas.
Nos anos 90, no auge da Terceira Onda, a taxa de crescimento da Igreja ao redor do mundo girava em torno de 7,0%. Depois da virada do milênio, esse número caiu para cerca de 1,8%. Já há alguns anos atrás, esses números começam a mudar, crescendo novamente. Sinto que isso foi como uma pausa para nos permitir recuperarmos o fôlego antes de pegarmos essa próxima onda.
Um fator de grande impacto é a mudança no cenário mundial por causa da globalização e da Internet. Tudo muda muito rápido. E a velocidade dessas mudanças continua em aceleração constante. Sabemos que a Internet hoje possui tantas conexões quanto um cérebro humano. Em mais 5.000 dias, ela terá alcançado a marca de tantas conexões quanto todos os cérebros humanos juntos na face da Terra.
Vemos também sinais de uma mudança de mentalidade acontecendo dentro do corpo de Cristo. Recentemente, alguém me deu um livro em Português sobre os “Sete Gigantes”. Acharam essa idéia na Bolívia, e trata sobre asSete Esferas da Sociedade, sobre o evangelho do Reino se expandindo. Poucos dias atrás, eu estive com John Dawson, na Suíça, quando ele me mostrou uma pilha de cartas, e-mails e mensagens impressas vindas de pessoas que entendiam estar compartilhando palavras proféticas a respeito de Jovens Com Uma Missão. Acredito que Dr. Ralph era alguém que se definiria mais como um acadêmico, um mestre. Mas, ele também era alguém que Deus usava como profeta. Em 2008, ele soube que eu estaria realizando um seminário de dois dias com Tom Bloomer durante o UniQuip, em Kona. Ele me escreveu perguntando se poderia participar. Imagine só o meu constrangimento… Respondi que sim. E ele veio e nos disse a razão de ter vindo. Disse que queria se preparar para o que chamou de “Era do Reino”, que tinha um profundo sentimento de que algo novo estava para acontecer e que ele mesmo queria participar disso. Ao deixar Kona, foi a última vez que nos vimos. Ele veio a falecer logo depois. Eu senti que, no Espírito, algo estava sendo transmitindo para nós ali. Realmente estamos no limiar da Quarta Onda.
Mas, como será esta Quarta Onda?
Eis algumas idéias pessoais sobre isso, apesar de que acredito que as coisas podem ser também diferentes do que exponho aqui.
Em primeiro lugar acredito que será uma onda com todas as gerações trabalhando juntas. Nós todos conhecemos o valor de jovens indo para missões. Se vamos a uma conferência missionária e alguém faz um apelo, a esmagadora maioria dos que vêm à frente é composta de jovens. Eles erguem as mãos e choram. E oram dizendo: “Senhor, eu te dou tudo que tenho por missões!“. Na verdade, a grande maioria desses não tem lá muita coisa mesmo… Mas, é exatamente esse o ponto: eles estão prontos para ir. São flexíveis, aprendem bem, têm um espírito de aventura. Não possuem nada que os prenda. Mas, também entendemos que precisamos envolver as crianças. Precisamos alcançá-las, especialmente porque a maioria das pessoas é salva ainda quando criança. Mas, não podemos colocá-las em algum clube esperando que se tornem adultas. Precisamos lhes dar participação significativa. Temos os mais idosos também. Costumamos comparar isso com uma corrida de revezamento em que passamos o bastão para a próxima geração. Mas, se é dessa forma, a antiga geração tem de, vez por outra, parar de correr. Mas, ninguém quer que paremos de correr. Pelo menos, isso é o consenso entre nós, velhos corredores…
Penso que isso não deveria ser visto com uma corrida de revezamento, mas sim, como uma maratona em que cada um de nós carrega uma tocha acesa durante o curso da vida aqui na Terra. E a minha geração acenderá a tocha da próxima geração. Eu não entregarei a você a minha, mas, depois de acender a sua, seguirei minha jornada com ela até o fim. Teremos todas as gerações correndo juntas.
Será uma onda verdadeiramente internacional. Não teremos “Nativos”, “Afro-Brasileiros”, “Europeus” ou “Americanos”. Teremos cristãos trabalhando juntos, obedecendo a Deus como irmãos, ombro a ombro, ganhando o mundo. Hoje, em números, Jocumeiros vêm primeiro dos Estados Unidos, seguidos pela Coréia em segundo lugar, Brasil em terceiro e pela Índia em quarto. Em breve, acredito que o primeiro lugar será ocupado pela China.
Será uma onda globalizada. Com a democratização de recursos, conhecimento e da Comunicação, todos podem fazer a diferença. Precisamos usar efetivamente essas ferramentas de Tecnologia. Isso será uma oportunidade de ministério para muitos jocumeiros, a partir dos quais, podem surgir lideranças dos lugares mais improváveis do mundo.
Será uma onda onde a Oralidade será enfatizada como nunca antes visto. O que descrevo como Oralidadenão é necessariamente o que os Missiólogos descrevem agora. Oralidade significa para mim a adaptação que você faz da sua mensagem de uma forma tal que seja compreendida. A maioria das pessoas guarda histórias com mais facilidade que roteiros, listas e informações lineares. Pessoas guardam na memória poemas, música, ou um bom vídeo. Nesse tempo, é nosso desafio fazer a nossa mensagem passível de memorização. O mundo globalizado tem um termo que descreve bem isso. É a chamada mensagem viral: algo que se espalha pelo mundo, sem que alguém necessariamente esteja empenhado para promovê-la. Há algum tempo atrás, estive num lugar remoto, na região do Himalaia, no meio do nada. Nenhuma igreja, ninguém pregando o Evangelho. Tivemos oportunidade de seguirmos até o Tibet. Na medida em que nos aproximávamos da fronteira, fomos parados várias vezes para a verificação de documentos. Mas, um dos guardas olhou o passaporte de uma das pessoas que estavam comigo, cujo nome é Michael e, imediatamente, exclamou: “Michael… Michael Jackson! I’m Bad, I’m Bad…!” Confesso que fiquei envergonhado… Por que o Evangelho ainda não havia chegado onde Michael Jackson já estava? Precisamos de uma mensagem de natureza viral, e apenas Deus pode nos dar essa criatividade.
Será uma onda que romperá com estruturas meramente eclesiásticas, sendo carregada por pessoas em outras esferas. Esse será o nosso grande teste, pois, até hoje, fazer missões, sempre foi um trabalho das agências missionárias, de algumas igrejas locais, ou de modalidades. Mas, sempre sob o controle eclesiástico. Precisamos abrir mão desse controle, para que isto aconteça. Entender o espírito de João Batista, diminuindo para que Ele cresça, seja visto nessa onda, uma vez que veremos políticos, músicos, homens de negócios, intelectuais, etc expandindo o Reino de Deus pelo mundo afora.
Será uma onda de abrangência e orientação mundial. Não existirá mais a mentalidade de que apenas alguns países são “campos missionários”. Todos os países precisam de mais do Reino de Deus. Não perderemos o foco nos não-alcançados, iremos onde ainda não estamos. A maior injustiça no mundo é a de que muitos ainda não ouviram o Evangelho e precisamos consertar isso. Mas, veremos todos os países como campos missionários.
Será a onda de todos. É o momento a que chegaremos a todos, em todos os lugares, em todas as esferas, a todas as gerações. Se Michael Jackson pode chegar ao Himalaia, nós podemos alcançar a todos.
Será uma onda marcada por uma unção de unidade. Estive no primeiro congresso Call2All, em Orlando, nos Estados Unidos, e pude ver a diversidade de representantes presentes. Esse será um tempo de grande unidade no corpo de Cristo. Tradicionais trabalhando lado a lado de pentecostais e carismáticos. Representantes dos movimentos de oração servindo ao lado de teólogos conservadores. É a resposta a oração de Jesus em João 17. Todo esse movimento, alimentado pelo Espírito Santo de Deus, fará a história dos grandes avivamentos que conhecemos no passado parecerem pequenos eventos diante do novo fogo de Deus varrendo o planeta.
Para muitos de vocês que agora lêem essas considerações, algumas não são novidades. São coisas que já fazem parte do seu dia-a-dia, ou, que você já ouviu em algum outro lugar. Eu estou convicto de que essa Quarta Onda nasce a partir do legado e influência de pessoas como Bill Bright, fundador da Cruzada Estudantil, Loren Cunningham, etc. Uma grande maioria de todas estas coisas já fazem parte de nosso DNA e de nossos fundamentos como missão.
Mas, aqui estamos nós, para um tempo como este. Então, qual deve ser a nossa postura?
1. Precisamos de um senso de entendimento do presente momento que vivemos em Missões. Esta nova onda não anula ou exclui a anterior, mas sim, a complementa. Precisamos ter os olhos abertos para enxergar a visão de Deus, ver o mundo ao nosso redor com nitidez. Precisamos ter ouvidos prontos para ouvir e receber direção de Deus. Discipular nações é algo muito complexo para que façamos por nós mesmos. A única maneira de estarmos preparados para isso é ouvindo a voz de Deus e obedecendo.
2. Precisamos ser co-criadores com Deus. Precisamos de inovação constante. Hoje, no mundo empresarial, corporações atualizam sua imagem a cada quatro anos e nove meses. Essa é a velocidade de mudança no mundo. Para competir com esse ritmo, precisamos ser co-criadores e não criarmos nós mesmos. Transformar nossas equipes em um modelo de sinergia e dinamismo criativo. Esforços solitários não serão capazes de seguir adiante por muito tempo. Precisamos uns dos outros.
3. Precisamos de fome e sede de novas idéias e métodos mais efetivos. É uma época muito ruim para sermos pessoas que simplesmente “sabem como fazer”, porque, se você sabe como fazer, fatalmente não irá aprender. Mas, é uma época muito apropriada para aqueles que desejam aprender. Precisamos depender unicamente de Deus, respondendo em obediência à sua vontade, dizendo: “Senhor, não sei como isso será feito, mas, se é a Tua vontade, eu farei”.
Claro que um extenso número de outros itens pode ser acrescentado a essas considerações. E como disse, muitos deles, são coisas que já estão contidas no DNA de Jovens Com Uma Missão. Tenho um profundo sentimento de que Deus esteve nos preparando durante esses 50 anos, guardando-nos para vivermos um tempo como este.
Por Jim Stier em 12 de Setembro de 2009, durante o Workshop da Universidade das Nações em Worcester, África do Sul. Edição: Adriano Estevam. Revisão: Saulo Xavier.

Publicado no site JOCUM EM FAMÍLIA em 01.05.2011

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

RESSUSCITA-ME?

FONTE: Ciro Sanches Zibordi 


A canção “Ressuscita-me” tem sido bastante entoada pelos evangélicos. Sua melodia é bonita e envolvente — admito —, mas a sua letra está de acordo com as Escrituras? Tenho recebido vários pedidos por e-mail para analisá-la. E resolvi atender a essas solicitações.
Adianto que esta abordagem respeita a licença poética, mas prioriza a Palavra de Deus (1 Co 4.6; At 17.10,11; Gl 1.6-8). Afinal, como crentes espirituais, devemos discernir bem tudo (canções, pregações, profecias, milagres, manifestações, etc.), a fim de retermos somente o que é bom (1 Co 2.15; 1 Ts 5.21).
“Mestre, eu preciso de um milagre. Transforma minha vida, meu estado. Faz tempo que eu não vejo a luz do dia. Estão tentando sepultar minha alegria, tentando ver meus sonhos cancelados”
Não vejo problemas no início da composição em análise, visto que todos nós, mesmo salvos, passamos por momentos difíceis em que nos sentimos perseguidos, isolados, como que presos em um lugar escuro, sufocante, “no vale da sombra da morte” (Sl 23.4). Nessas circunstâncias, é evidente que ansiamos por um grande milagre.
“Lázaro ouviu a sua voz, quando aquela pedra removeu. Depois de quatro dias ele reviveu”
Aqui, como se vê, a construção frasal não ficou boa. Quem removeu a pedra? Com base na licença poética, prefiro acreditar que o compositor referiu-se aos homens que removeram a pedra, naquela ocasião (Jo 11.39-41), haja vista Lázaro, morto e amarrado, não ter a mínima condição de fazer isso — segundo os historiadores, aquela pedra pesava cerca de quatro toneladas.
A oração cantada prossegue: “Mestre, não há outro que possa fazer aquilo que só o teu nome tem todo poder. Eu preciso tanto de um milagre”. Algum problema, aqui? Não.
“Remove a minha pedra, me chama pelo nome”. Os problemas começam aqui. Se o compositor tomou a ressurreição de Lázaro como exemplo, deveria ter sido fiel à narrativa bíblica. É claro que Deus remove pedras grandes, como ocorreu na ressurreição do Senhor Jesus (Mc 16.1-4). Mas, no caso de Lázaro, quem tirou a pedra foram os homens, e não Deus (Jo 11.41)!
Aprendemos lições diferentes com as circunstâncias que envolveram as aludidas ressurreições. Fazendo uma aplicação espiritual, há algumas pedras que Deus remove (como na ressurreição de Jesus), mas há outras que o ser humano deve revolver (como na ressurreição de Lázaro). Em outras palavras, Deus faz a parte dEle, e nós devemos fazer a nossa (Tg 4.8; 2 Cr 7.13,14).
“Muda a minha história. Ressuscita os meus sonhos. Transforma a minha vida, me faz um milagre, me toca nessa hora, me chama para fora”. Clichês comerciais e antropocêntricos não podem faltar em gospel hits: “muda a minha história”, “sonhos”, etc. Como já falei muito sobre esse desvio em meu livro Erros que os Adoradores Devem Evitar, evitarei ser ainda mais “antipático”. Mas é importante que os compositores cristãos aprendam que os hinos devem ser prioritariamente cristocêntricos.

“Ressuscita-me”. Aqui vejo a principal incongruência do cântico, a qual não pode ser creditada à licença poética. Pedir a Deus: “ressuscita os meus sonhos”, no sentido de que eu me lembre das suas promessas e volte a “sonhar”, a ter esperança, a aspirar por dias melhores, etc. — a despeito do que afirmei sobre o antropocentrismo —, até que é aceitável. Mas não posso concordar com a súplica: “Ressuscita-me”. Por quê? Porque o salvo em Cristo já ressuscitou, espiritualmente, e não precisa ressuscitar de novo!
Quer dizer, então, que a aplicação feita pelo compositor é contraditória? Sim, pois, em Colossenses 3.1, está escrito: “se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus”. O que é o novo nascimento? Implica morte para o pecado (Cl 3.3) e ressurreição para uma nova vida (Rm 6.4). Essa analogia da nossa preciosa salvação — pela qual temos a certeza de que estamos mortos para o pecado e já ressuscitamos para o nosso Deus — não pode ser posta em dúvida para atender a anseios antropocêntricos. Por isso, a oração “Ressuscita-me” se torna, no mínimo, despropositada.

Alguém poderá argumentar: “Ora, a Bíblia não diz, em 1 Coríntios 15, que vamos ressuscitar? Por que seria errado pedir isso para Deus?” Bem, o sentido da ressurreição, no aludido texto paulino, é completamente diferente do mencionado na composição em apreço. Paulo referiu-se à ressurreição literal daqueles que morrerem salvos, em Cristo (vv.51-55; 1 Ts 4.16,17). Hoje, em vida, não esperamos ser ressuscitados, pois já nos consideramos “como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm 6.11).
Amém?
FONTE: Ciro Sanches Zibordi 

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O ministério iProdigo traduziu e compartilha gratuitamente o e-book DESINTOXICAÇÃO SEXUAL:  Um Guia para o Jovem Solteiro, de Tim Challies. Uma excelente leitura para todo jovem cristão, solteiro ou casado.
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PREGANDO A CRISTO por R. C. Sproul

FONTE: EDITORA FIEL
A igreja do século XXI enfrenta muitas crises. Uma das mais sérias é a crise de pregação. Filosofias de pregação amplamente diversas competem por aceitação no clero contemporâneo. Alguns veem o sermão como um discurso informal; outros, como um estímulo para saúde psicológica; outros, como um comentário sobre política contemporânea. Mas alguns ainda veem a exposição da Escritura Sagrada como um ingrediente necessário ao ofício de pregar.

À luz desses pontos de vista, sempre é proveitoso ir ao Novo Testamento para procurar ou determinar o método e a mensagem da pregação apostólica apresentados no relato bíblico.

Em primeira instância, temos de distinguir entre dois tipos de pregação. A primeira tem sido chamada kerygma; a segunda, didache. Esta distinção se refere à diferença entre proclamação (kerygma) e ensino ou instrução (didache).

Parece que a estratégia da igreja apostólica era ganhar convertidos por meio da proclamação do evangelho. Uma vez que as pessoas respondiam ao evangelho, eram batizadas e recebidas na igreja visível. Elas se colocavam sob uma exposição regular e sistemática do ensino do apóstolos, por meio de pregação regular (homilias) e em grupos específicos de instrução catequética.

Na evangelização inicial da comunidade gentílica, os apóstolos não entraram em grandes detalhes sobre a história redentora no Antigo Testamento. Tal conhecimento era pressuposto entre os ouvintes judeus, mas não era argumentado entre os gentios. No entanto, mesmo para os ouvintes judeus, a ênfase central da pregação evangelística estava no anúncio de que o Messias já viera e inaugurara o reino de Deus.

Se tomássemos tempo para examinar os sermões dos apóstolos registrados no livro de Atos dos Apóstolos, veríamos neles uma estrutura comum e familiar. Nesta análise, podemos discernir akerygma apostólica, a proclamação básica do evangelho. Nestakerygma, o foco da pregação era a pessoa e a obra de Jesus. O próprio evangelho era chamado o evangelho de Jesus Cristo. O evangelho é sobre Jesus. Envolve a proclamação e a declaração do que Cristo realizou em sua vida, em sua morte e em sua ressurreição. Depois de serem pregados os detalhes da morte, da ressurreição e da ascensão de Jesus para a direita do Pai, os apóstolos chamavam as pessoas a se convertem a Cristo - a se arrependerem de seus pecados e receberem a Cristo, pela fé.

Quando procuramos inferir destes exemplos como a igreja apostólica realizou a evangelização, temos de perguntar: o que é apropriado para transferirmos os princípios da pregação apostólica para a igreja contemporânea? Algumas igrejas acreditam que é imprescindível o pastor pregar o evangelho ou comunicar a kerygma em todo sermão que ele pregar. Essa opinião vê a ênfase da pregação no domingo de manhã como uma ênfase de evangelização, de proclamação do evangelho. Hoje, muitos pregadores dizem que estão pregando o evangelho com regularidade, quando em alguns casos nunca pregaram o evangelho, de modo algum. O que eles chamam de evangelho não é a mensagem a respeito da pessoa e da obra de Cristo e de como sua obra consumada e seus benefícios podem ser apropriados pela pessoa, por meio da fé. Em vez disso, o evangelho de Cristo é substituído por promessas terapêuticas de uma vida de propósitos ou de ter realização pessoal por vir a Cristo. Em mensagens como essas, o foco está em nós, e não em Jesus.

Por outro lado, examinando o padrão de adoração da igreja primitiva, vemos que a assembleia semanal dos santos envolvia reunirem-se para adoração, comunhão, oração, celebração da Ceia do Senhor e dedicação ao ensino dos apóstolos. Se estivéssemos lá, veríamos que a pregação apostólica abrangia toda a história redentora e os principais assuntos da revelação divina, não se restringindo apenas à kerygma evangelística.

Portanto, a kerygma é a proclamação essencial da vida, morte, ressurreição, ascensão e governo de Jesus Cristo, bem como uma chamada à conversão e ao arrependimento. É esta kerygma que o Novo Testamento indica ser o poder de Deus para a salvação (Rm 1.16). Não pode haver nenhum substituto aceitável para ela. Quando a igreja perde sua kerygma, ela perde sua identidade.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

JOVENS PREGAM EM CIMA DE MESAS DA PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO EM GOIÁS

Desenvolvido pela Mocidade Unidos em Cristo da Igreja Assembléia de Deus de Goiânia, e agora em parceria com o JovemX.com, o programa Unidos na Web traz quadros divertidos para levar informação ao jovem cristão de uma maneira diferente. Com entrevistas, música, relatos bíblicos inusitados, quadros humorísticos e muito mais.
O programa Unidos na Web, cuja nova edição com novos quadros vai ao ar todas as segundas e quintas-feiras, é destaque na página principal do JovemX.com. O grande destaque do programa tem sido o quadro “Loucos por Jesus”, que tem como objetivo principal mostrar formas irreverentes de praticar o evangelismo. "Além de levar a palavra de Deus, os integrantes do grupo garantem também boas risadas para o público", afirma Thiago Lobos. 
Como primeira missão, os “Loucos por Jesus” tiveram de evangelizar na praça de alimentação de um grande shopping em Goiânia(GO). Em cima de uma mesa, um dos loucos, ‘Thiago Lobos’ começa a anunciar o evangelho de Jesus com um mega-fone afirmando que somente Ele tem o poder para salvar e libertar todos os que estavam tranquilamente, logo em seguida outros loucos se unem e começam a subir nas mesas e começam a cantar juntos a canção “Deus da Minha Vida” do cantor Thales Roberto. No final os loucos pedem a todos presentes aplausos para Jesus. 

Veja o vídeo:


PASTORA APLICA GOLPE EM IDOSA E TOMA CASA

A polícia da cidade de Campo Grande foi acionada pelos familiares de uma idosa de 80 anos que teria sido vítima de uma pastora evangélica da igreja pentecostal Unidos pela Fé.
A pastora não teve seu nome revelado, mas de acordo com o jornal Campo Grande News ela tem 51 anos e teria recebido de Orlanda uma procuração para movimentar sua conta bancária e depois comprou uma casa no valor de R$535 mil no bairro da Vila Célia.
A família começou a desconfiar quando perceberam que a idosa estava acumulando dívidas.  “Ela não tem dinheiro, mas tem aplicações. Ela tem muita posse só que é tudo em imóveis e a família estranhou as dívidas”, afirma o delegado  Miguel Said, da 1ª Delegacia de Polícia.
Para poder aplicar o golpe a pastora teria convencido a idosa de que ela estava possuída por demônios e para libertá-la era necessário fazer campanhas de oração. Foi dessa forma que ela ganhou a confiança e recebeu as procurações da idosa para poder movimentar seus bens.
Em uma vez a pastora tentou vender o carro da idosa, mas a Polícia impediu e passou a investigar o caso. Orlanda disse que está arrependida de ter dado a casa para a líder evangélica e agora entende que caiu em um golpe.
Mas a pastora disse que não foi um erro aceitar a casa como presente mesmo sendo tão cara, “porque cumpre a parte dela com as orações”. Seus familiares que prestaram depoimento disseram que a igreja é séria e que a mulher errou em aplicar os golpes.
A pastora foi autuada pelos crimes de estelionato, crime contra o idoso e retenção de documento por ter ficado com a identidade de Orlanda.

Com informações Campo Grande News

FONTE: GOSPEL PRIME


ACHAVA QUE ELA ERA UMA GRANDE AMIGA

Comerciante aposentada e vivendo também dos lucros de investimentos em pecuária e imóveis, Orlanda de Oliveira Rosa tinha 73 anos quando foi para a Igreja Evangélica Pentecostal Unidos pela Fé, comandada pela pastora Julieta Souza, 51 anos.
“Um primo me indicou e eu fui. Conheci ela [a pastora]. Eu tinha ela como grande amiga minha”, conta Orlanda. Sete anos depois, Orlanda, agora com 80 anos, descobriu que a amiga a furtou jóias, dinheiro, roupas e causou um prejuízo, segundo a família, de aproximadamente R$ 700 mil.
A família e amigos já a tinham alertado da situação. Mas, Orlanda só acreditava na pastora e agora tem outro pensamento sobre a mulher. “Ela é uma ladra. Ela só me prejudicou”, diz.
Desconfiança- “A gente procurou o Ministério Público em 2008. O pessoal falou com ela [Orlanda], mas, como ela falava que estava tudo certo, nada foi feito. Mas, a gente percebia a situação”, lembra o bancário aposentado Olegário de Oliveira Rosa, 72 anos, irmão de Orlanda.

Desde então, a família ficou “com o pé atrás” e avisava a idosa da situação, mas, com bem menos frequência. Neste período, Orlanda lembra que Julieta dizia que suas coisas estavam “macumbadas” e a fazia se desfazer delas. “Ela tinha mania de dizer que estava tudo macumbado. Aí, ela me roubou dinheiro, mala de roupas, sapatos”.
No ano passado, o advogado da idosa e o estagiário dele descobriram que era Julieta quem estava recebendo o dinheiro de acordos pecuários feitos por Orlanda. Foi então que a Polícia Civil entrou no caso e descobriu toda a situação.
Além de furtar roupas, joias, calçados e dinheiro, Julieta ganhou uma residência avaliada em R$ 535 mil em um bairro nobre da Capital e saiu de uma casa de fundos onde morava de aluguel com o marido e três filhos.
Segundo o delegado Miguel Said, da 1ª Delegacia de Polícia Civil, Orlanda comprou o imóvel e passou para Julieta, que também tinha uma procuração para movimentação financeira da idosa. “A procuração foi eu quem deu para ela. Ela não pediu”, lembra a vítima
Com o documento em mãos, a pastora recebia a aposentadoria de Orlanda, lucros de investimento e também fez empréstimos consignados em instituições bancárias.
O marido da pastora, Nelson Gimenes, ficava com o dinheiro que era para pagar o condomínio. “Agora descobri que tenho divida até com isso, contou a aposentada.
Segundo a família, Orlanda de Oliveira só descobriu o golpe depois que um homem foi na casa dela e contou que o “anjo Gabriel” havia lhe falado que a líder religiosa estava roubando suas coisas. “Ele foi lá enviado por Deus”, definiu a vítima.
Agora, depois do crime, a aposentada disse que não vai acreditar em mais ninguém. “Agora estou escaldada”, finalizou.

Crimes - A pastora Julieta Souza e o marido, Nelson Gimenes, foram indiciados por estelionato qualificado por ter sido contra idoso e também retenção de documentos. Julieta nega o estelionato e afirma que tudo o que conseguiu até hoje foi por meio de orações.
“Ore bastante que Deus manda”, disse ao delegado Miguel Said, responsável pelas investigações.
O delegado vai pedir à Justiça que a casa da pastora seja seqüestrada e com isso o bem pode ficar indisponível para negociação. Um carro da idosa, avaliado em R$ 20 mil, já foi recuperado. O veiculo estava à venda em uma garagem da Capital.
Agora, Polícia e familiares vão procurar instituições bancárias para saber quanto a aposentada deve em empréstimos consignados.